terça-feira, 29 de abril de 2008

O Silêncio de Deus

Nossa geração tem uma sede por milagres muito parecida com a constante exigência farisaica, que por vezes pedia algum sinal vindo da parte de Jesus. Será que isto não esta ligado com nossa cultura sensacionalista? Desejamos ver algo sobrenatural a cada dia, tendemos a achar que Deus opera somente em meio a grandes eventos, onde há barulho e movimento e forte apelo a emoção. Segundo esta concepção Deus não se manifesta em meio ao silêncio e a quietude.
Vemos isto claramente quando há uma referência a respeito do período interbíblico (400 nos que separam o Antigo do Novo Testamento). Dizem que a única coisa que Deus fez foi ficar em silêncio. Nada mais longe da verdade. Porventura Deus não está agindo na história? Não estaria Deus conduzindo o mundo e atuando soberanamente sobre ele?
Quem deixa de reconhecer esta soberania acaba inventando um outro tipo de Controle Universal. É o caso dos cientistas. Para o astrofísico Stephen Hawkins, quem governa são Mundos Paralelos. O que ele não respondeu foi de onde surgiu estes outros mundos? Carl Sagan, grande cientista, dizia que era próprio o Cosmos que exercia controle perfeito sobre si mesmo(C maiusculo); Zeldovich & Novikok, físicos russos, se perguntavam porque a natureza decidiu criar este tipo de universo e não outro. Francis Crick, costumava escrever Natureza (N maiusculo), e esta era a responsável pela seleção natural, que é "inteligente" e pensa no que "fará". Como disse W.L. Craig, apesar de não acreditarem em Deus, eles contrabandeiam um substituto dotado de pessoalidade, porque não suportam viver em um universo em que tudo é resultado do acaso de forças impessoais. Já os mais religiosos, outros títulos abstratos são propostos, Força Maior, Ser Supremo, Luz Inatingível, e assim por diante. Deus deu corda nos motores e foi embora.
Neste pseudo-silêncio divino intertestamentário, Deus levantou e derribou reinos, tanto humilhou quanto exaltou. O que falar dos profetas que esperavam a consolação de Israel no templo, e de dia e noite adoravam com jejuns e oração? Falo de Ana e Simeão. Deus nunca esteve em silêncio, nunca estará.
Deus se revela exaltando seu poder através da criação, sustentando o universo através de suas leis naturais (fator antrópico), através da lei moral em cada coração humano e como disse C.S. Lewis, na dor e sofrimento humano Ele fala através do megafone.
Para os habitantes da caverna de Platão nenhuma evidência é conclusiva ou suficiente, uma vez que sair da caverna significa renunciar seus preconceitos e aceitar que sua visão era apenas uma sombra da realidade.
O problema nunca estará no silêncio de Deus, mas na surdez humana.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Os caminhos da Bíblia no Brasil



O Museu da Bíblia leva para uma viagem histórica dos caminhos da Bíblia no Brasil


Para aqueles que curtem história vai uma dica: o Museu da Bíblia, em Barueri/ SP, fará a exposição “Os Caminhos da Bíblia no Brasil”, com o cenário inspirado em um passeio de trem. O objetivo é mostrar a trajetória das Sagradas Escrituras no Brasil e sua influência na vida das pessoas.


Foram montadas três réplicas em forma de painéis para levar o visitante a uma viagem desde 1808, até os dias atuais.


As chamadas para as estações são: O começo, A Difusão e A Influência. O intuito é contar detalhadamente e de forma seqüencial os caminhos da Bíblia. Para que a sensação de percorrer as estações seja mais real, o trajeto será marcado por uma linha de trem adesivada no piso.


Ao final do percurso, haverá um local onde o visitante poderá escrever um depoimento sobre a influência da Bíblia em sua vida. Outra atração será uma Bíblia aberta, exposta num grande painel, de 3,50 m x 3,10 m.


“Os Caminhos da Bíblia no Brasil”
Abertura: 18 de abril de 2008
Horário: 10h /
Entrada: gratuita
Local: Museu da Bíblia – Av. Pr. Sebastião Davino dos Reis, 672 - Vila Porto – Barueri (SP)Telefone: (11) 4168-6225

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Eu li e recomendo...O Segredo da vida ao pé da cruz / C.J.Mahaney



Um pequeno livro, uma mensagem poderosa.
Fui designado para ensinar alguns alunos sobre a graça. Então retirei da estante este pequeno livreto de 122 pg afim de pesquisar algo a mais sobre o assunto. Mas em busca de novidade nada achei, deparei mais uma vez com a única, antiga e esquecida verdade que vale a pena declarar: a graça.
Diante de tanta novidade teológica que surge a cada dia, a única coisa que realmente importa foi esquecida. São tantas novidades que nos perdemos pelo caminho, estamos demasiadamente distraídos. Batalha espiritual profética, apostólica, romana, metafísica, estratégica e mapeada. Cura interior da alma, corpo, espírito, carácter e carne. Amuletos santos, rosas, sabonetes e lenços ungidos, é o neo-paganismo evangélico. Animadores de auditório que manipulam através das frases de efeito, emoções descontroladas como sinal de espiritualidade, quedas do espírito (devem doer), sopros divinos, sapatos de fogo, unção do riso, profeta que voa, roda e gira. Escatologia, arrebatamento, milênio, pare tudo Ele está voltando. Teologismo, racionalismo radical, críticas inflamadas. Isto sem falar na Teologia de prosperidade. Ah, cansei!
Acho interessante esta confusa salada mista e apesar de não entender a razão de certas práticas e modismos, vejo algo de bom em algumas coisas, não todas. O perigo é que a ordem e decência se tornou relativa apenas ao público alvo de Paulo, não faz parte do nosso contexto moderno, afinal a igreja de Corinto não existe mais ( I Co 14.40). Os inovadores dizem, amém. Posso ouvir um amém?
Como disse Jeremias, o povo trocou as águas vivas por aguas alojadas em cisternas barrentas. Trocamos o essencial pelo trivial. Estabelecemos regras para a graça e caímos da graça.
A graça me basta, satisfaz, completa meu ser. Sinto-me feliz, aceito, amado, perdoado. Experimentei desta fonte de agúa da vida, nunca mais terei sede. O legalismo, conceito que ensina que a graça deve ser merecida, como tudo neste mundo; cansa, exerce culpa incontrolável, julga e mata. Definitivamente, este fardo eu não vou carregar. Cansei também.
Por amor a alma de vocês, cresçam na graça (II Ped 3.18). Nada mais importa. Você foi amado e nada fez para merecer.
Este livro pode te ajudar a entender melhor isso.

Darwin no banco dos réus

Apesar de ter sido publicado em 1993, o livro de Johnson continua atualíssimo. Pouca coisa surgiu nesse período que inovou a apologética antievolucionista além do que Johnson tem feito. O livro causou um grande impacto na comunidade científica por ocasião do seu lançamento, provocando reações, resenhas e contestações de grandes nomes do meio científico, como o renomado evolucionista Stephen Jay Gould. Muitos intelectuais consideraram essa obra como a primeira ameaça séria ao evolucionismo a aparecer nos últimos 40 anos. Johnson, graduado em Harvard e na Universidade de Chicago, escreve com maestria, lógica e domina a retórica.
O livro de Johnson não é o primeiro a questionar o dogma que a evolução é um fato científico inconteste. Em 1985 o pesquisador médico Michael Denton, um agnóstico australiano, agitou o meio científico com o livro Evolution: A Theory in Crisis [Evolução: Um a Teoria em Crise], cujo ponto era que o darwinismo estava em dificuldades diante das evidências contraditórias de campos diversos como paleontologia, biologia do desenvolvimento, biologia molecular e taxonomia. O livro de Johnson vai no mesmo caminho, embora partindo de diferentes premissas e usando um método distinto. A voz de Johnson se junta a muitas outras, em tempos recentes, que questionam o status de “fato” que o evolucionismo tem gozado na academia por quase duzentos anos.
Outra coisa interessante sobre esse livro é que seu autor não é um cientista cristão tentando mostrar com base na Bíblia e em dados científicos que o sistema darwinista está totalmente contrário aos primeiros capítulos do livro de Gênesis. Johnson é advogado e professor emérito de Direito da Universidade da Califórnia - Berkeley. Sua especialidade é análise lógica de argumentos e identificação dos pressupostos que estão por detrás desses argumentos. E é esse o alvo desse livro, trazer Darwin e o darwinismo, a um tribunal, por assim dizer, e examinar logicamente as suas a sserções e afirmações para verificar se são verdadeiras, e identificar os pressupostos filosóficos e os compromissos epistemológicos que estão subjacentes. Daí o nome do livro. Portanto, o que encontraremos aqui, nas palavras do próprio Johnson, é um exame criterioso, lógico, analítico, dos fundamentos teóricos, pressupostos e principais afirmações do darwinismo.
Mais uma coisa sobre esse livro. Ele é diferente de muitos outros que fazem parte da apologética antievolucionista – e é aqui, talvez, que resida em grande medida a sua eficácia. Muitos autores antievolucionistas empregam abertamente declarações e princípios fundamentados em suas crenças cristãs como base da sua argumentação, apresentando uma visão alternativa da realidade alicerçada na Bíblia. Johnson evita cuidadosamente esse tipo de abordagem, ainda que seja cristão, como se fosse um cético desinteressado do evolucionismo e que procura analisar seus argumentos à distância, para ver se os mesmos são apoiados pelas evidências. Essa falta de alusão aos argumentos bíblicos geralmente empregados pelos criacionistas faz com que a obra de Johnson tenha penetração em círculos universitários e acadêmicos, onde, via de regra, se pretende deixar o criacionismo fora da academia. Essa abordagem de Johnson é característica da abordagem do movimento do Design Inteligente, que permite reunir dentro do movimento inclusive cientistas e filósofos que não têm convicções cristãs ou religiosas, unidos, todavia, pela consciência de que o darwinismo, como paradigma científico, já não tem mais respostas para as questões levantadas por recentes descobertas, especialmente na área de bioquímica.
A estratégia de Johnson em Darwin no Banco dos Réus é dupla. Primeiro, ele procura demonstrar que o evolucionismo está profundamente comprometido com o naturalismo filosófico-ateísta. Esse ponto está desenvolvido em capítulos como “As Regras da Ciência,” “A religião darwinista,” “A educação darwinista” e “Ciência e pseudociência.” Como tal, o evolucionismo se sustenta sobre pressupostos filosóficos e metafísicos, como o ateísmo e o naturalismo filosófico, tornando-se assim uma religião do tipo fundamentalista, o que tinge a análise dos dados e das evidências. Segundo, ele analisa as evidências que os evolucionistas apresentam como prova científica da sua teoria. É aqui que o expertise de Johnson mais lhe serve. Com sua capacidade ímpar de detectar o que está por detrás de argumentos, ele analisa essas evidências nos capítulos “A seleção natural,” “As mutações grandes e pequenas,” “O problema do registro fóssil,” “A seqüência dos vertebrados,” entre outros. O veredito é sempre o mesmo. O compromisso da ciência evolucionista com a visão ateísta e naturalista de mundo compromete e vicia seus resultados.
O livro é publicado em português pela Editora Cultura Cristã e estará breve disponível para aquisição pelo
site da editora.
Postado no blog O Tempora, O Mores por Dr. Augustus N. Lopes.
http://www.tempora-mores.blogspot.com/

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Debate sobre Criacionismo vs. Evolucionismo no Mackenzie

A Universidade Presbiteriana Mackenzie promove nos dias 8 a 10 de abril no campus São Paulo o I Simpósio Internacional – DARWINISMO HOJE. O evento reúne pesquisadores no campo das diferentes áreas do saber, com a finalidade de promover um amplo debate sobre o Darwinismo, o Criacionismo e o Design Inteligente, aproveitando que em 2009 se comemora no meio acadêmico os 150 anos do lançamento de A Origem das Espécies.

O palestrante internacional é Dr. Paul Nelson, que falará do ponto de vista do Design Inteligente. O ponto principal de suas palestras é demonstrar a necessidade de um outro modelo, que não o darwinista, que explique mais adequadamente informações e fatos relativamente recentes levantados por diferentes ciências, entre elas a bioquímica.

Falando do ponto de vista do Darwinimo, teremos a participação de Dr. Aldo Mellender de Araújo. Já a visão criacionista será apresentada por Dr. Ruy Carlos de Camargo Vieira, presidente e fundador da Sociedade Criacionista Brasileira. Os três palestrantes estarão juntos numa mesa redonda ao final do evento.

O evento realizar-se-á nos dias 08 a 10 de abril 2008, no campus São Paulo, com transmissão via satélite ao vivo para os campi Mackenzie no Rio de Janeiro e em Brasília. As inscrições para participação já estão abertas. Os interessados podem se inscrever a partir do site do Mackenzie, no endereço
http://www4.mackenzie.br/10391.html. Os participantes receberão certificados de participação.

Sobre os Palestrantes:

Dr. Aldo Mellender de Araújo
Possui graduação em História Natural (1967) e doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1973). Realizou estágios na University of Liverpool (1975) e na Cornell University (1976), sobre história da genética e evolução. Atualmente é professor titular do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IB - UFRS), atuando na área de história e epistemologia das idéias sobre evolução biológica.


Dr. Paul Nelson
Paul Nelson é filósofo da Biologia, especializado em biologia do desenvolvimento. Tem um PhD em Filosofia pela Universidade de Chicago. Sua tese, publicada sob a forma de livro pela Universidade de Chicago, oferece uma crítica a aspectos da teoria da macroevolução à luz dos desenvolvimentos mais recentes na embriologia e da biologia do desenvolvimento. Nelson é membro da International Society for Complexity, Information and Design [Sociedade Internacional para a Complexidade, Informação e Design] e do Centro de Ciências e Cultura do Discovery Institute. Autor de vários artigos científicos em revistas especializadas.


Dr. Ruy Carlos de Camargo Vieira
Engenheiro Mecânico-Eletricista pela USP, Livre-Docente e Catedrático de Mecânica dos Fluidos na EESC-USP. Tem vários livros e artigos científicos publicados. É Presidente e Fundador da Sociedade Criacionista Brasileira.

Fonte:
http://www.tempora-mores.blogspot.com/