Acredito que este livro é um santo remédio para todos os que buscam um pouco de equílibrio, para aqueles que sabem que não são meras máquinas pensantes abstratas, para os que ainda carregam paixôes e loucuras, para os que tentaram colocar o céu dentro da cabeça e não suportaram a pressão da infinutude (parafraseando Chesterton), enfim...é um clássico que deve ser lido, reelido e degustado.
No livro de Erasmo quem fala em primeira pessoa é a locura (semelhante alguns textos em Provérbios que mostra a personificação da sabedoria). Portanto, a loucura critica com um sagaz tom de ironia (chega a ser muito engraçado), os fílosofos, racionalistas, papas, reis, e os que se julgam sábios e na verdade são loucos, afinal quem não tem um pouco de loucura?
Vale lembrar que o "Elogio da Loucura" foi um agente poderoso de influência na vida de Lutero e consequentemente um dos catalisadores da Reforma protestante. É um livro indispensável para todos aqueles que desejam ser pensadores apaixonados e por que não dizer, loucos?
2 comentários:
Daniel,
Agora me deu uma vontade louca de ler! Aliás, estou precisando me voltar um pouco para a literatura clássica.
Você Ortodoxia, de Chesterton? Fiz uma primeira leitura e preciso reler, agora ler pensando. Logo no início ele fala dos loucos deste mundo.
Em Cristo,
Clóvis
Oi Clóvis,
Eu também estou buscando ler alguns clássicos da teologia e filosofia. Por isso fiquei muito admirado com a obra de Erasmo. Tenho certeza que você irá gostar muito.
Quanto a Chesterton, ainda não li inteiro, apenas algumas partes isoladas, mas certamente irei ler.
Deus abençoe,
Daniel
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