segunda-feira, 6 de julho de 2009

Livra-me, ó Deus



Livra-me, ó Deus, pois as águas entraram até à minha alma.

Atolei-me em profundo lamaçal, onde se não pode estar em pé; entrei na profundeza das águas, onde a corrente me leva.

Estou cansado de clamar; a minha garganta se secou; os meus olhos desfalecem esperando o meu Deus.

Tu, ó Deus, bem conheces a minha estultice; e os meus pecados não te são encobertos.

Não sejam envergonhados por minha causa aqueles que esperam em ti, ó Senhor, DEUS dos Exércitos; não sejam confundidos por minha causa aqueles que te buscam, ó Deus de Israel.

Porque por amor de ti tenho suportado afrontas; a confusão cobriu o meu rosto.

Tenho-me tornado um estranho para com meus irmãos, e um desconhecido para com os filhos de minha mãe.

Pois o zelo da tua casa me devorou...

Eu, porém, faço a minha oração a ti, SENHOR, num tempo aceitável; ó Deus, ouve-me segundo a grandeza da tua misericórdia, segundo a verdade da tua salvação.

Tira-me do lamaçal, e não me deixes atolar; seja eu livre dos que me odeiam, e das profundezas das águas.

Não me leve a corrente das águas, e não me absorva ao profundo, nem o poço cerre a sua boca sobre mim.

Ouve-me, SENHOR, pois boa é a tua misericórdia. Olha para mim segundo a tua muitíssima piedade.

E não escondas o teu rosto do teu servo, porque estou angustiado; ouve-me depressa.

Aproxima-te da minha alma, e resgata-a; livra-me por causa dos meus inimigos.

Bem tens conhecido a minha afronta, e a minha vergonha, e a minha confusão; diante de ti estão todos os meus adversários.

Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo; esperei por alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei.

Trechos extraídos do Salmo 69

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