sábado, 23 de maio de 2009

Disseram-me que o céu não existe

Segue abaixo minha tentativa de ajudar uma irmã abordada por um pseudo-ateu.



Oi querida,
Eu vi as mensagens do pseudo-ateu sobre o céu.

01- É bem provável que ele não esteja interessado em ponderar sobre suas (nossas) justificativas e razões que nos fazem acreditar no céu (como uma existência pós-morte). Acredito que o motivo dele é debater e ver quem tem os melhores argumentos. Como ele se vale de argumentos científicos-filosóficos, de nada nos adiante falar sobre a fé, ou a Bíblia (que provavelmente ele não crê também).

02- A aposta de Pascal. Acredito que exista um bom argumento, que foi elaborado pelo filósofo e matemático francês Blaise Pascal (1623-1662).

Em suma, ele diz que se apostarmos na existência de Deus (céu-imortalidade), não perderemos nada, mesmo se descobrirmos que Deus não existe e que tudo é farsa (e temos bons argumentos que revelam que o contrário é verdadeiro: Deus existe e a religião cristã não é uma farsa). Ou seja, não temos nada a perder, a vida cristã é uma vida maravilhosa de qualquer forma. E além desta vida ser a vida que escolhemos viver por se a melhor opção existencial, a próxima será ainda melhor. Então, crer em Deus e na vida futura é uma boa aposta, tanto para esta vida quanto para a futura.

No entanto, apostar no contrário é arriscado. E uma vez que o jogo da vida deve ser jogado, devemos arriscar. Então, supor que não há Deus além da sepultura (imortalidade) é uma aposta que não vale a pena fazer. Pois neste caso se o apostador errar, ele não perde somente o propósito de sua existência (a não ser que o cético acredite que a vida dele seja uma náusea, um acidente cósmico, e não exista razão para se viver), mas perde absolutamente tudo: Deus, a eternidade, céus e a vida abundante nesta terra.

Resumindo a questão, nós temos tudo a ganhar mesmo que estejamos equivocados (e não estamos), e o incrédulo tem tudo a perder mesmo que esteja certo.

Ainda há muitas outras coisas a serem consideradas, como por exemplo a filosofia naturalista de nosso amigo cético. Mas deixamos isto para um outro momento.

Espero ter ajudado,
Naquele que plantou em nossos corações a convicção da eternidade (Ec. 3.11),
Daniel

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